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Carga mental das mulheres: como prejudica a rotina?

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Carga mental das mulheres: como prejudica a rotina?

Você já ouviu falar em carga mental? Talvez não, mas quem é do gênero feminino provavelmente já sentiu os efeitos dela mesmo sem saber o que significa. Isso acontece porque é muito comum que a carga mental das mulheres cause algum tipo de sofrimento.

Inclusive, essa é uma condição bastante presente quando uma mulher começa na psicoterapia. Será que esse problema pode estar atrapalhando a sua rotina e até mesmo sua saúde física e mental? Confira informações sobre o assunto e saiba identificar isso!

O que é a carga mental das mulheres?

Uma carga (ou mesmo sobrecarga) mental diz respeito ao esforço não físico que é necessário para a realização de uma tarefa. Pense bem: o seu envolvimento em uma atividade só existe quando ela se inicia?

Certamente a sua resposta para essa pergunta será um “não”. Na verdade, há uma etapa prévia na realização de qualquer tarefa — estou falando do planejamento! Existe um nível de esforço (às vezes, muito grande) em planejar e se organizar para que algo aconteça.

Nós estamos constantemente nos planejando — por exemplo, que horas vamos acordar, o que faremos pela manhã, onde será nosso almoço, que atividades precisaremos realizar no trabalho etc. Você já está se esforçando só de pensar nisso e tentar coordenar tudo na sua cabeça.

Esse esforço fica ainda mais evidente quando falamos do cotidiano da maioria das mulheres. Afinal, é muito comum que elas fiquem responsáveis pela maior parte das atividades domésticas. Por isso, precisamos falar sobre a carga mental feminina.

Ser a principal responsável pelas demandas da casa e da família gera uma grande carga para a mulher. Assim, podem aparecer sintomas do tipo: angústia, excesso de preocupação, sobrecarga de pensamentos e cansaço físico constante.

Como a carga mental prejudica a rotina?

Diversas pesquisas estão reforçando a existência dessa problemática e mostrando o quanto ela afeta a vida das mulheres. Por exemplo, um estudo realizado na Espanha concluiu que 87% das participantes se consideram as principais responsáveis pela casa.

Mais do que isso: 63% das mulheres afirmaram estar sempre pensando em uma lista de coisas que precisam ser feitas. A porcentagem de homens que sentem o mesmo foi bem menor: apenas 25%. Isso deixa claro o quanto a rotina feminina pesa mais do que a masculina.

Na prática, se os homens estão menos preocupados com tarefas a realizar, podem dedicar mais tempo ao descanso e ao lazer. De outro lado, sua companheira não tem o mesmo benefício — ou seja, estará mais cansada tanto física quanto emocionalmente.

É importante reforçar que esse não é um cansaço comum, daqueles que passam quando a pessoa relaxa ou dorme um pouco. Ao acordar, você vai continuar pensando na sua lista de tarefas. Com o tempo, essa carga a mais pode até mesmo gerar transtornos, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada.

De que forma a carga mental pode ser aliviada?

Acredito que o primeiro passo para diminuir a sobrecarga é reconhecer que a responsabilização das mulheres não é algo natural. Em outras palavras, isso tem menos relação com as diferenças biológicas e mais relação com as expectativas sociais acerca do feminino.

Como mudar essa realidade? Discutindo o assunto! É preciso conhecer (e, se preciso, modificar) as crenças que são desenvolvidas sobre o papel das mulheres na sociedade, nos casamentos, na maternidade etc.

Também se faz necessário discutir sobre a divisão de tarefas entre casais e famílias. Dialogar bastante e distribuir as demandas igualmente é essencial em um relacionamento saudável. Então, não deixe de compartilhar sua carga e buscar maneiras mais justas de organizar a rotina.

Para quem tem muita dificuldade em dividir a carga mental das mulheres com as pessoas à sua volta, buscar psicoterapia pode ser interessante. Talvez, essa resistência tenha a ver com crenças limitantes que ainda não foram percebidas por você.

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Comentário (1)

  • Bélit Araújo Reply

    Gostei bastante do conteudo 🙂 Queria saber mais, como
    faço?

    28 de agosto de 2021 at 15:52

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