Precisamos falar sobre a depressão profunda!
A depressão profunda vem atingindo um número cada vez maior de pessoas. São mais de 300 milhões de indivíduos que sofrem com o Transtorno Depressivo Maior em todo o planeta, o que equivale a 4,4% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, esses números são proporcionalmente ainda mais elevados — 5,8% das pessoas convivem com a depressão no país. Não à toa, a OMS já classificou a doença como “o mal do século”.
Neste artigo, vou abordar os sintomas da depressão profunda e como tratá-la, com foco na Terapia Cognitiva Comportamental. Convido você a acompanhar o conteúdo até o final. Boa leitura!
Os sintomas da depressão profunda
Ainda há um grande número de pessoas que sofrem de depressão profunda e não conseguem identificar a doença em si mesmas. Isso ocorre porque muitos desses sintomas acabam sendo tratados como algo natural, ou seja, como uma característica intrínseca daquele indivíduo. Mas isso não é verdade.
A depressão profunda é a forma mais avançada da doença, causando uma tristeza que torna a pessoa incapaz de realizar suas atividades rotineiras. Diferente de uma tristeza com motivo real, passageira e que é superada com o passar do tempo, a depressão se instala e, sem tratamento específico, dificilmente deixa as pessoas em paz. Veja a seguir quais são os principais sintomas da doença:
- tristeza profunda;
- incapacidade de desenvolver atividades, sejam de trabalho ou lazer;
- dificuldades para dormir à noite;
- sono em excesso durante o dia;
- baixa autoestima e sentimento de inutilidade;
- pessimismo;
- sentimento de culpa;
- desânimo;
- irritabilidade;
- alterações no apetite;
- pensamentos suicidas.
Como facilitar o tratamento da depressão profunda
Tratar a depressão não é algo simples, mas a recuperação é facilitada caso a doença seja diagnosticada com rapidez. O estágio em que a depressão profunda se encontra é de fundamental importância no tratamento. Afinal, quanto mais tempo se passa e mais avançada estiver a doença, mais tempo os resultados levam para aparecer.
Sabe-se que a depressão está associada não apenas a fatores psicológicos, mas também biológicos e sociais. Por isso, aquele estigma de que se trata de uma doença “de loucos” não faz sentido. Ainda assim, o preconceito faz com que muitas pessoas demorem a procurar auxílio, o que é um erro.
Terapia Cognitiva Comportamental como tratamento para a depressão
A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é uma forma de tratar a doença com potencial para trazer excelentes resultados. Afinal, a TCC ajuda o paciente na identificação de pensamentos disfuncionais.
Todas as ideias e pensamentos voltados à incapacidade, falta de autoestima, culpa, pessimismo, tristeza, desânimo e morte são abordados pelo terapeuta nas sessões de TCC. Fazer com que o paciente enxergue a realidade e saiba distingui-la de pensamentos fantasiosos ajuda a restabelecer o equilíbrio emocional e abre o caminho para a cura.
A TCC, neste caso, deve ser aplicada em paralelo a um tratamento psiquiátrico, afinal, sabe-se que alterações na química do cérebro também causam a depressão profunda. Portanto, o tratamento medicamentoso, acompanhado por um médico psiquiatra, também é essencial na cura da doença.
Espero que tenham gostado deste artigo sobre depressão profunda. Procurei abordar o tema de forma aberta e com foco na conscientização a respeito da doença. Afinal, é muito triste quando alguém deixa de buscar tratamento em função de estigmas sociais que pouco contribuem para a melhora da saúde mental da população como um todo.
Agora, convido você a ler mais um artigo do blog sobre a Terapia Cognitiva Comportamental. Acesse agora mesmo!
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