Coronofobia: entenda o impacto da pandemia na saúde
O ano de 2020 foi certamente um dos mais difíceis que vivenciamos, já que a pandemia mudou o nosso estilo de vida. Algumas pessoas tiveram as suas rotinas mais afetadas do que outras e, nesse contexto, surgiu uma desordem psíquica que vem chamando a atenção: a coronofobia.
Pode parecer apenas uma ideia sensacionalista em um primeiro momento, mas vale lembrar que as consequências do isolamento social na saúde mental de muitas pessoas foram severas. Para garantir que esse não será o caso com você ou com seus familiares, conhecer esse problema é um bom primeiro passo.
Para te ajudar com isso, vou explicar agora o que é a coronofobia, como ela se manifesta e quais são seus principais impactos. Vem comigo para conferir!
O que é a coronofobia?
Como o nome sugere, trata-se de um medo exacerbado em relação à pandemia, sendo uma consequência tanto do risco da doença quanto do período prolongado de isolamento social e outras restrições. É que, com o tempo, a necessidade de ficar em alerta constante pode prejudicar a sua saúde mental.
É importante esclarecer também a diferença entre a coronofobia e a hipocondria. A primeira é uma observação das reações ao período específico de pandemia, cujo foco é a Covid-19. Já a hipocondria é um transtorno mental em que o paciente acredita que qualquer sintoma brando é, na verdade, uma doença grave.
Quais as sensações mais comuns associadas à coronofobia?
A forma como esse transtorno se manifesta pode variar bastante de uma pessoa para outra. Porém, na maioria dos casos, é possível observar alguns padrões e sinais comuns. Entre eles:
- comportamento obsessivo (lavar as mãos o tempo todo, limpar a casa com muita frequência etc.);
- medo de sair de casa;
- paranoias;
- medo da morte ou de contrair a doença em quadro grave;
- preocupação com desemprego ou orçamento doméstico;
- ansiedade generalizada ou quadros de pânico.
Muitos desses sintomas também podem levar ao agravamento de problemas psicológicos já existentes, como depressão ou Transtorno de Pânico. Para as pessoas que têm esses diagnósticos, o cuidado deve ser redobrado.
O que pode ser feito para amenizar seus efeitos?
Mesmo com o fim do isolamento social, ainda é importante amenizar os efeitos da coronofobia, tanto imediatos quanto de longo prazo. Vamos ver algumas atitudes que você pode tomar para isso.
Mantenha algum contato social
Com a internet, é cada vez mais fácil manter contato com amigos e familiares, além de conhecer pessoas novas. Conversas regulares, jogos, entre outras atividades, diminuem bastante a sensação de isolamento.
Crie uma rotina
Quando há muita incerteza, uma forma de lidar com o estresse é criar uma rotina. Ter atividades claras para realizar todo dia em determinados horários ajuda a manter seu foco, o que também contribui com sua saúde mental.
Busque ajuda profissional
Por fim, mas não menos importante, dar uma chance à psicoterapia pode valer muito a pena para você. Mesmo com o término da pandemia e do isolamento social, é preciso seguir se cuidando para atenuar as consequências psicológicas pós-pandemia.
Agora que você entende o que é a coronofobia, pode tomar a atitude certa para lidar com essa condição se ela estiver presente na sua vida. Independentemente do contexto, sua saúde mental deve ser a prioridade.
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