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Como lidar com a insegurança? 8 dicas para você se tornar mais confiante

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Como lidar com a insegurança? 8 dicas para você se tornar mais confiante

Vem cá, você sabe me dizer de quantos sonhos desistiu e quantas oportunidades perdeu por medo de fracassar? Ou, ainda, por ter receio da reação dos outros ou não acreditar que merece o que está recebendo? Se os episódios estão pipocando na sua mente, está na hora de aprender como lidar com a insegurança.

Desenvolver essa habilidade é importante em todas as esferas da vida. Mas, para encorajar você a avaliar suas crenças centrais de uma vez, deixo aqui um número significativo encontrado por uma pesquisa de parceria entre Tupperware Brands e Georgetown University’s McDonough School of Business: colaboradores confiantes conseguem cerca de 22% a mais de vendas do que colegas inseguros.

O estudo aponta também que o vínculo entre confiança e sucesso é universal e independente da experiência de trabalho. A notícia boa eu te dou agora: é possível treinar a autoconfiança. Continue comigo e entenda como!

O que é insegurança emocional?

O conceito de insegurança emocional é mais fácil de ser compreendido ao olharmos para os sintomas que a condição causa. Uma pessoa insegura acredita que é inferior às outras, não se sente digna de ser amada ou de receber reconhecimento positivo e tem medo de falhar.

Ainda, vive com a crença de que é incapaz de realizar determinadas atividades e não se acha merecedora dos elogios que escuta. Mesmo que todos à volta reforcem o contrário, a insegurança impede que o indivíduo se convença do que dizem a seu respeito.

Nos relacionamentos afetivos, a falta de autoconfiança pode gerar conflitos, como o ciúme retroativo. No trabalho, esse traço pode afastar a pessoa de ótimas oportunidades, já que ela não acredita no seu próprio potencial.

Ou seja, a insegurança é um reflexo das suas experiências de vida. Com isso, quero dizer que você pode se remodelar e se tornar mais autoconfiante.

Como lidar com a insegurança?

Separei algumas práticas que você pode adotar aos poucos para lidar com a insegurança. Antes de continuar, lembre-se de que nenhuma mudança profunda vai ocorrer da noite para o dia, ok?

1. Pratique o autoconhecimento

Sabe aquele provérbio que diz que devemos conhecer nossos inimigos para derrotá-los? Nesse caso, o inimigo é você mesmo, já que está lutando para superar pensamentos e sentimentos negativos.

Então, conheça-se. Observe os momentos em que você pensa coisas ruins sobre si e aqueles em que naturalmente pensa coisas boas. Quando cada situação dessas acontece? Logo ao acordar, ao dormir, ao realizar algo difícil?

Se você se habituar a escrever como passou o dia, pode reconhecer alguns padrões de comportamento para mudar o que acha preciso. Lembre-se: o autoconhecimento fortalece.

2. Identifique suas inseguranças

Essa dica está ligada à anterior, claro. À medida que você conhece a si, consegue identificar gatilhos emocionais e situações que trazem à tona a insegurança. Quando tais questões se revelam, fica mais simples lidar com elas ou se afastar.

Para se aprofundar, distinga seus pontos fortes dos pontos fracos. Depois, avalie como pode favorecer as suas qualidades e aprimorar as suas fraquezas, mas sem desespero nem cobranças.

3. Seja gentil consigo

Não é raro que a insegurança venha acompanhada de uma grande autocrítica. A exigência que uma pessoa insegura tem para consigo é muito maior do que a que tem com os outros e, quando fracassa em algo, geralmente pensa “já sabia que isso ia acontecer”, “não sirvo para nada mesmo” ou “não consigo fazer nada direito”.

Aqui, quero reforçar a importância de ser gentil consigo. Permita-se falhar, aceite os fracassos e não se martirize por eles. A sabedoria está em aprender com os seus erros, e não em acertar sempre.

4. Preste atenção na sua linguagem

Ainda trabalhando a gentileza, que tal observar as palavras que você usa no dia a dia? O tom de voz utilizado para falar de si, os termos mais frequentes ao se descrever, tudo isso interfere na autopercepção.

Quer ver um exemplo? Reflita sobre a linguagem que você usaria para falar de uma pessoa querida. Pode ser um amigo, um parente próximo, um ídolo ou qualquer outro indivíduo de confiança.

Agora, pare e pense se essa seria a mesma linguagem que você adotaria para se descrever. Se a resposta for “não”, que tal tentar substituir aos poucos as palavras utilizadas para falar de você por termos mais neutros e positivos? Experimente esse exercício sempre que surgir a oportunidade.

5. Busque exemplos em quem você admira

Não tem nada de errado em se inspirar em alguém para aprender a se amar um pouco mais. Tenha em mente que você não precisa estar só em nenhum processo e, quando mais pessoas se ajudam, todo desafio pode se tornar, ao menos, um pouco mais leve.

Então, encontre exemplos que sirvam de motivação. Algo que pode ajudar bastante é pensar que praticamente todo mundo se sente inseguro com alguma coisa. No entanto, nem sempre esse sentimento impede alguém de tentar diariamente reconhecer o próprio valor e de se esforçar para superar as piores inseguranças.

Buscar exemplos que levem você a se lembrar disso mais vezes no dia a dia pode fazer toda a diferença. E isso pode acontecer de várias formas. Sabe aquele personagem incrível do seu livro favorito? Ou, então, aquela amizade de infância da qual você sempre se lembra com carinho? Quem sabe, são justamente eles que podem te ajudar a dar o primeiro passo.

6. Dê um passo de cada vez

Falando em passo, pense que todo processo tem o seu tempo. Sendo assim, não precisa se sentir mal nas vezes em que não conseguir lidar tão bem com a insegurança, muito menos se pressionar para superar todas as suas dificuldades de uma vez.

Passar etapa por etapa, no seu próprio ritmo, é bem melhor. Assim, você consegue estar sempre em desenvolvimento e pode ver o seu progresso, sempre que precisar. Então, sem pressa!

7. Escute-se mais

Quando falo para se escutar mais, é tanto ouvir as suas próprias palavras quanto prestar atenção nos sinais que o seu corpo e a sua mente dão. Isso faz parte também do processo de autoconhecimento, para entender quais são os fatores que causam mais insegurança em você e como são as suas principais reações.

Conhecer os seus padrões é uma estratégia valiosa para identificar como quebrar ciclos que não fazem bem a você. Dessa forma, ao notar um contexto que traz desconforto, é possível romper com os comportamentos clássicos e agir da maneira como você gostaria, de fato, de lidar com a situação.

8. Adquira competências

Conhecendo-se, identificando suas fraquezas e exercitando a gentileza, entre outras atitudes, fica faltando só uma coisinha para treinar a autoconfiança: estudar e praticar. Não tem segredo. Quanto mais uma pessoa se capacita para realizar uma tarefa, mais confiante fica de que é capaz de fazê-la (e bem-feita).

Os humanos aprendem melhor fazendo, não dizendo o que fazer. Às vezes, é preciso se queimar para saber que você não deve se aproximar da chama novamente, ou para criar ideias que te livrem totalmente do fogo.

Percebe o meu ponto? É preciso arriscar e sair da zona de conforto para ter uma vida mais independente, e a coragem vem junto quando você aprende como lidar com a insegurança. Assim, você desenvolve novas habilidades e exibe ao mundo os seus talentos.

Além disso, existe sempre a opção de buscar ajuda quando sentir que é necessário. A psicoterapia, em especial a Terapia Cognitiva Comportamental, tem diversos recursos que ajudam a identificar como lidar com a insegurança e a desenvolver mais autoconfiança.

Quer saber mais sobre isso? Entre em contato com a Psicologia Dockhorn e entenda como a TCC pode ser a sua maior aliada na luta contra a insegurança!

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