Entenda de uma vez por todas o que é resiliência e como desenvolvê-la
Você sabe o que é resiliência? A palavra anda na moda, mas ela é muito mais do que uma tendência comportamental. Trata-se, na verdade, de uma característica primordial para a saúde da mente.
Saber lidar com situações adversas e sair delas mais forte é uma forma simples de conceituar resiliência, mas os detalhes por trás disso são muitos, e incluem superar crenças limitantes, traçar metas realistas, ter autoconfiança e saber se adaptar a novos cenários. Essas são apenas algumas habilidades que fazem parte deste contexto.
Siga em frente com a leitura para saber mais sobre o assunto.
O significado de resiliência
Sempre ouve a palavra por aí, mas não sabe exatamente qual o significado de resiliência? Eu já explico: de acordo com a American Psychology Association (APA), a resiliência pode ser definida como o processo de adaptar-se bem diante de traumas ou outras situações difíceis, desde que sejam fontes consideráveis de estresse.
Entre as principais causas para essas inquietações encontram-se:
- dificuldades familiares;
- crises de relacionamento;
- problemas de saúde sérios;
- adversidades financeiras;
- estresse no ambiente de trabalho.
Embora esses eventos sejam parte de um momento de dor, eles não precisam — e nem devem — determinar tudo o que ocorre na vida de alguém. Ainda que as dificuldades não desapareçam num estalar de dedos, é preciso saber que há muitos aspectos da vida que podem ser controlados. Ter essa consciência e agir de acordo com ela é o que se chama de resiliência.
Desenvolver essa capacidade, caso ela não apareça de forma natural na vida de uma pessoa, é fundamental para alcançar a plenitude. Ser mais resiliente não ajuda somente a passar por momentos difíceis, como também permite crescer e até mesmo qualificar o cotidiano.
7 dicas para desenvolver a resiliência
Agora, vou trazer algumas dicas sobre como desenvolver a resiliência para viver de forma mais tranquila e com menos preocupações. Acompanhe!
1. Identifique e supere crenças limitantes
Experiências negativas podem deixar traumas. Quando algo dá errado, às vezes a tendência é de acharmos que nada mais poderá dar certo, por mais que as novas situações sejam completamente diferentes das vivências passadas. A isso se dá o nome de crenças limitantes. Para ter resiliência, o primeiro passo é identificar e superar esse tipo de pensamento negativo.
2. Trace metas realistas
É importante traçar metas, mas tão indispensável quanto isso, é ter certeza de que elas são realistas. De nada adianta se concentrar em tarefas inalcançáveis. Quando alguém está lidando com o luto pela perda de um ente querido, por exemplo, as coisas não mudarão da noite para o dia. No entanto, ao dar um passo de cada vez, de forma contínua, é possível superar a fase negativa. Procurar um grupo de apoio pode ser útil.
3. Aprenda com todas as situações
Ao olhar para trás, conseguimos descobrir como responder efetivamente a novas situações de dificuldade ou angústia. Da próxima vez em que algo negativo ocorrer, é importante lembrar-se de onde surgiu a força necessária para superar o momento complicado.
4. Tenha autoconfiança
A autoconfiança vem do autoconhecimento. Saber do que se gosta, onde se quer chegar e ter objetivos claros é básico. Com isso, dá para se preparar melhor e construir uma verdadeira confiança no alcance dessas metas. E não há dificuldade que não possa ser superada quando isso acontece.
5. Renove os hábitos
Deixar maus hábitos de lado e construir uma nova forma de lidar com o dia a dia também é fundamental para construir a nossa resiliência. Seja comer mais saudavelmente, mudar a forma como abordamos outras pessoas na vida pessoal e no trabalho, fazer exercícios, dormir bem, tudo isso faz a diferença na saúde do corpo e da mente.
6. Pratique o pensamento positivo
Como já disse neste artigo, pensar que tudo vai dar errado é uma tendência quando tivemos experiências ruins no passado. Porém, é com a prática do pensamento positivo que desenvolvemos a autoconfiança e, com ela, a resiliência. É claro que deixar as boas ideias apenas na mente, sem colocá-las em prática, tem efeito nulo. Também é preciso agir!
7. Seja uma pessoa que se adapta
Nem sempre podemos controlar o ambiente ao nosso redor. Situações às quais estamos acostumados, muitas vezes, acabam sofrendo alterações impactantes, e nem sempre estamos preparados para lidar com elas. Ter essa capacidade de se adaptar também é parte da resiliência.
Imagine precisar lidar com uma quarentena, tendo que desempenhar as atividades profissionais a distância ao mesmo tempo em que se cuida dos filhos e da casa. Bilhões de pessoas mundo afora precisaram ter um alto nível de resiliência para seguir em frente após a chegada do novo coronavírus.
O que a ciência e a psicologia dizem sobre a resiliência
Para muita gente, seguir as dicas anteriores pode ser suficiente para atingir um nível adequado de resiliência. Porém, as dificuldades podem persistir para diversos outros indivíduos. Nesse caso, o apoio da psicologia é essencial.
Para a APA, o importante é que as pessoas se lembrem de que não estão sozinhas na jornada. Embora não seja possível controlar todas as circunstâncias, é perfeitamente viável crescer emocionalmente concentrando-se nos aspectos gerenciáveis da vida. Isso tudo, é claro, com o apoio de entes queridos e profissionais de confiança.
Na Psicologia Dockhorn, a partir da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), auxilio meus pacientes por meio de técnicas e conhecimentos focados no presente, de forma que ajam na busca por uma vida mais feliz. Entre os aspectos trabalhados que estão mais diretamente ligados à resiliência mental, destacam-se:
- problemas de comunicação no ambiente de trabalho;
- dificuldades para falar em público;
- baixa autoestima, entre outros.
Gostou do conteúdo? Espero ter sido clara e ajudado a esclarecer esse tema tão essencial para todas as pessoas. Ter a capacidade de resistir em momentos de dificuldade e sair de situações complexas com mais força para enfrentar os dissabores da vida é o que torna a resiliência um tema tão incrível. Afinal, quem não quer ser assim?
Caso tenha dúvidas, questionamentos ou precise de ajuda nesse e outros temas ligados ao bem-estar psicológico, entre em contato conosco!
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