Transtornos Alimentares na pandemia: qual a relação e como lidar com esse problema?

Quanta tensão vivenciamos desde a chegada do novo coronavírus, hein?! A necessidade de isolamento social, o medo de ficar doente e o luto por tantas vidas trouxeram graves consequências para a nossa saúde mental. Nesse contexto, vale a pena dar um pouco mais de atenção para o aumento dos Transtornos Alimentares na pandemia.

Com mais tempo dentro de casa, diversos hábitos mudaram. Uma pesquisa científica, realizada na Holanda e nos EUA no primeiro semestre de 2020, acompanhou cerca de 1.000 participantes com Transtornos Alimentares. Ao final, foi constatado que os sintomas clássicos de cada doença se intensificaram no isolamento.

É por isso que, neste post, vou falar mais sobre o que são os transtornos alimentares, como a pandemia afetou esse problema e quais as melhores formas de lidar com toda a situação. Acompanhe!

O que são Transtornos Alimentares?

Basicamente, são um tipo de alteração duradoura na forma de comer, relacionada ao psicológico, ao emocional, ao social ou ao próprio organismo da pessoa. Muitas vezes, estão ligados a questões estéticas, principalmente à pressão por padrões de beleza.

A seguir, veja as principais doenças que se enquadram nessa descrição!

Bulimia Nervosa

A bulimia tem muito a ver com a culpa. Nesse caso, em momentos de crise, a pessoa costuma comer de forma compulsiva e, após isso, encontra maneiras de queimar as calorias consumidas, por meio de atividade física exagerada, vômitos, entre outros comportamentos.

Anorexia Nervosa

Já a anorexia conta também com uma disfunção de imagem. O indivíduo com essa doença costuma visualizar seu corpo de maneira diferente e, por causa disso, busca na restrição alimentar uma solução.

Desse modo, a anorexia está mais relacionada com a perda considerável de peso. Em casos graves, a falta de alimentos pode levar à alta desnutrição e ao desenvolvimento de diversas outras doenças.

Transtorno de Compulsão Alimentar

A compulsão alimentar é outro clássico transtorno, no qual a pessoa consome uma grande quantidade de comida em pouco tempo. Geralmente, isso acontece como compensação a algum estresse.

Mas vale ressaltar que ter esse tipo de comportamento de vez em quando é comum. O problema surge quando se torna frequente e, inclusive, soa como uma necessidade para o indivíduo.

Por que houve aumento de Transtornos Alimentares na pandemia?

A pandemia despertou ou intensificou diversas questões emocionais, como estresse, medo, ansiedade e tantas outras. Já a comida, para muita gente, tem um forte fator emocional, servindo como fonte de prazer e conforto. Em momentos de incerteza, ela se tornou um ótimo refúgio.

No entanto, isso não é um problema para todas as pessoas. Afinal, o caso só se torna preocupante quando fica fora do controle. Em outras palavras, o excesso e a falta é que são, de fato, algo negativo.

Entretanto, é mais difícil perceber as mudanças sutis no comportamento alimentar em meio a outras preocupações, como a necessidade de se proteger das infecções virais. Em muitos casos, elas são notadas apenas quando se tornam mais sérias.

Como a TCC pode ajudar a lidar com Transtornos Alimentares?

A forma de visualizar a comida, o corpo e a situação faz toda a diferença na hora de lidar com os Transtornos Alimentares. A boa notícia é que a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) se mostra como uma ótima aliada.

Por meio da psicoterapia, é possível identificar as raízes do problema. Assim, o profissional e o paciente, juntos, podem tentar encontrar uma solução mais viável para melhorar os hábitos alimentares e a relação com o próprio corpo.

É por esse motivo que é importante falar sobre o aumento dos Transtornos Alimentares na pandemia. Dessa forma, mais pessoas podem conhecer o assunto e identificar sinais de que alguma coisa não está indo bem.

Quer saber mais sobre a TCC? Então, entre em contato com a Psicologia Dockhorn e tire todas as suas dúvidas!