Como melhorar a autoestima feminina e construir novos padrões de aceitação?
O tema autoestima feminina vem ganhando os holofotes de uns tempos para cá. Mas será que as informações propagadas são relevantes e ajudam as mulheres a desenvolverem um conceito positivo sobre si mesmas? Infelizmente, isso nem sempre acontece.
É bastante comum, por exemplo, que a autoestima seja relacionada a aspectos externos — como cuidados estéticos ou aquisição de roupas e acessórios. Porém, ainda que esses elementos possam ter uma conexão com o tema, é preciso ir além.
Ter uma boa visão da sua vida e da sua personalidade é algo que vem de dentro para fora, e é sobre isso que eu quero conversar com você hoje. Vamos lá?
O que é autoestima?
O conceito de autoestima, segundo o dicionário online Michaelis, diz respeito ao:
Sentimento de satisfação e contentamento pessoal que experimenta o indivíduo que conhece suas reais qualidades, habilidades e potencialidades positivas e que, portanto, está consciente de seu valor, sente-se seguro com seu modo de ser e confiante em seu desempenho.
Lendo essa definição, é possível tirar algumas conclusões importantes. A primeira é que ter uma boa autoestima nem sempre é uma missão fácil. Por diversas vezes, temos dificuldade em reconhecer nossas qualidades e desenvolver segurança.
A segunda conclusão que acho válido compartilhar com você é o quanto o conceito de autoestima é fundamental para a psicologia. Afinal, ela é a ciência que estuda as pessoas e busca auxiliar no desenvolvimento delas.
Um ponto central na compreensão desse tema é entender que a autoestima tem relação com tudo o que uma pessoa vive. Ou seja, suas experiências podem colaborar para melhorar seu autoconceito — ou fazer exatamente o contrário.
Se você sofre de baixa autoestima, saiba que é necessário seguir outro caminho. Esse quadro pode afetar diversos aspectos da sua vida, como o profissional e o social. Basta pensar no quanto é difícil alcançar realização nessas áreas sem estar segura de si.
Vale destacar que um dos contextos mais vulneráveis diante desse problema é o amoroso. Fica mais difícil ter um relacionamento saudável quando não nos sentimos bem conosco. Isso porque a autoestima reflete também na forma como as pessoas nos veem e nos tratam.
Como melhorar a autoestima feminina?
Como você viu, a autoestima feminina é um assunto central na vida de todas as mulheres. Em muitos casos, problemas nesse campo estão por trás de várias dificuldades e até de transtornos psicológicos — como depressão ou ansiedade.
Além disso, pessoas com um autoconceito negativo costumam vivenciar uma série de obstáculos na sua rotina, especialmente relacionados à autossabotagem. Até mesmo tarefas simples do dia a dia podem ficar difíceis quando você não enxerga suas habilidades.
Então, o que fazer para melhorar esse cenário? Veja algumas dicas práticas que fazem toda a diferença!
Aprofunde o autoconhecimento
Não tem jeito: é preciso se conhecer para melhorar a autoestima. A etapa inicial do autoconhecimento é você identificar suas principais dificuldades, as quais causam sentimentos de mal-estar e minam a autoconfiança. Por exemplo, sentir-se insegura, achar que os outros não lhe dão valor, ter pensamentos negativos sobre sua vida, etc.
Depois, é importante entender o que pode estar por trás disso. Talvez experiências negativas ou vexatórias na infância, relacionamentos afetivos complicados ou traumas profissionais. Por deixarem marcas, essas vivências podem gerar padrões de pensamento que atrapalham seu dia a dia — e nem sempre é fácil detectá-los sem ajuda especializada.
Vale destacar que a tarefa de se conhecer não se refere apenas às coisas ruins. Pratique também o exercício de observar suas qualidades, habilidades, conquistas, valores e o que mais houver de positivo em você. Ter isso em mente é muito útil para conseguir mudar seus pensamentos e emoções sobre si mesma.
Aceite suas imperfeições
Será estranho que um texto sobre autoestima queira lhe incentivar a aceitar suas imperfeições? Na verdade, não há nada de incoerente nisso. É preciso desmistificar que ter uma boa autoestima significa ser uma mulher perfeita.
Pense em uma pessoa com grande autoconfiança — alguém que você conhece e admira por demonstrar segurança e ter muitas qualidades. Pensou? Pois não tenha dúvida de que ela também enfrenta medos e angústias no dia a dia.
Sentir-se bem consigo não é o mesmo que se exigir perfeição. Aliás, a ideia é oposta: não aceitar seus pontos frágeis é um dos maiores obstáculos para o seu bem-estar. Portanto, se você deseja se sentir melhor, reconheça que todos têm aspectos positivos e vulnerabilidades.
Pratique o autocuidado
Há um ditado popular no Brasil que diz: “quem ama cuida”. Ele representa uma lógica correta, já que amar alguém desperta em nós o desejo de cuidar e fazer o que estiver ao nosso alcance para ver a pessoa feliz. O mesmo vale quando se fala de autoestima feminina: a mulher que se ama pratica o autocuidado!
E isso não significa apenas cuidar do seu corpo, fazer exercícios físicos ou comprar roupas nas quais você se sente bem. Claro que esses podem ser exemplos de autocuidado, mas cuidar-se também é sair com amigos, descansar, realizar atividades prazerosas e, principalmente, exercitar a autocompaixão.
Reflita: você dedica a si o mesmo nível de compreensão que oferece aos outros? É comum que pessoas com baixa autoestima sejam muito rígidas consigo mesmas. Elas costumam perdoar mais facilmente os erros de colegas ou familiares do que as próprias falhas. Se isso acontece na sua vida, é hora de mudar.
Desenvolva padrões de pensamento mais eficazes
A autoestima feminina pode ser entendida por padrões de pensamento relacionados ao autoconceito e à visão sobre si mesma. Geralmente, uma pessoa com dificuldade nessa área é tomada por pensamentos como:
- “Sou péssima no meu trabalho”;
- “Os outros vão me ridicularizar”;
- “Minhas opiniões são bobas ou inadequadas”;
- “Estou fadada à solidão, pois não sou alguém interessante”.
Em diversos momentos, esses padrões podem passar despercebidos. Eles aparecem, por exemplo, como sintomas de ansiedade, sem que você se dê conta de que a origem do problema é a autoestima.
Uma das melhores maneiras de superar isso é por meio da psicoterapia — em especial, a de base Cognitiva Comportamental. A ajuda de uma psicóloga dessa abordagem é muito útil na identificação e modificação de pensamentos e comportamentos relacionados à autoestima.
Desenvolver a autoestima proporciona vários benefícios. Você vai se sentir melhor consigo mesma e, consequentemente, vai se relacionar de maneira mais saudável com as pessoas ao seu redor. Além disso, sua carreira se beneficia muito quando há conquista de mais segurança e autoconfiança!
E então, ajudei você a entender mais sobre autoestima feminina? Que ótimo! Aproveite e compartilhe o conteúdo nas redes sociais para inspirar suas amigas!
Comentários (2)
Amei!
Já
Compartilhei com
Meu grupo de saúde emocional.
Quantas vertentes tem a baixa autoestima!!
Gostei de lembrar como é importante o auto cuidado.
Parabéns, pela escolha de temas tão relevantes.
Excelente !!
Ameiiii ♡
Muito explicativo.