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Psicólogo e Psiquiatra: entenda as diferenças de cada um

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Psicólogo e Psiquiatra: entenda as diferenças de cada um

Apesar de já terem se desenvolvido em direções bem diferentes enquanto ciências e formas de atuação, a psicologia e a psiquiatria ainda são confundidas entre si pelo grande público. Naturalmente, isso também faz com que as figuras do psicólogo e do psiquiatra fiquem um pouco “misturadas” no imaginário popular e dificultem o processo de busca por ajuda adequada.

A verdade é que os dois profissionais são consideravelmente distintos, com atribuições, formações e campos de conhecimento únicos, porém potencialmente complementares. Entender o que distingue os dois pode ser bem útil na hora de procurar tratamentos e de estabelecer expectativas para os resultados.

Se você quer entender melhor a diferença entre psicólogo e psiquiatra, vem comigo que eu te mostro!

Como é o trabalho do psiquiatra?

A psiquiatria, de forma geral, é uma área de conhecimento dentro do campo da medicina, na qual o profissional se especializa em doenças que afetam o funcionamento do cérebro e, consequentemente, o comportamento do paciente. Ele é capaz de diagnosticar e tratar doenças de ordem mental que necessitam de mais precisão, como a Esquizofrenia ou o Transtorno Bipolar.

Um de seus traços mais característicos é que, assim como ocorre com os outros médicos, esse profissional lida com os transtornos por meio de estudos clínicos, diagnósticos e pode prescrever medicações.

Antes de realizar qualquer conduta com medicamentos, portanto, é imprescindível ter a aprovação de um psiquiatra para que ele tanto estabeleça as substâncias certas quanto oriente sobre as possíveis contraindicações.

Como é o trabalho do psicólogo?

Na área da saúde, também temos o psicólogo, um profissional importante e graduado nessa área de conhecimento. Ele busca compreender as funções mentais e os comportamentos dos pacientes, utilizando métodos científicos para obter o melhor resultado.

O psicólogo pode atuar em diversas áreas, como no âmbito da neuropsicologia, avaliando habilidades de raciocínio, memória, atenção, linguagem, entre outras. Além disso, pode contribuir no tratamento de pessoas com transtornos mentais graves e necessidade de internação, atuando, muitas vezes, em conjunto com o colega psiquiatra.

Porém, ele não tem permissão para receitar medicamentos. Seus métodos são baseados em outras abordagens teóricas, como a Terapia Cognitiva Comportamental, geralmente usando a fala, interação física ou atividades como ferramentas terapêuticas.

Qual dos dois procurar?

Não é incomum ver os dois profissionais atuando juntos, especialmente em instituições de saúde mental em que os pacientes estejam internados. Ambos adotam metodologias para tratar os transtornos, mas seguindo caminhos distintos. Em muitos casos, é necessário que trabalhem de forma conjunta para assegurar os melhores resultados para os tratamentos propostos.

Caso você suspeite que precisa desse tipo de ajuda e não sabe se deve escolher entre psicólogo e psiquiatra, não se preocupe. A regra é buscar qualquer um dos dois, de acordo com o que estiver mais acessível. Se você encontrar um bom profissional, independentemente de qual seja, ele poderá identificar qual é sua necessidade e te encaminhar para o atendimento mais adequado.

Vale lembrar que, em caso de doenças mais graves, surtos, comportamento suicida e/ou agressivo, a ajuda médica é imprescindível, visto que esse é o profissional autorizado a prescrever medicamentos que podem tirar a pessoa da crise, minimizando os riscos de uma situação de maior gravidade.

Quais os principais sintomas e problemas que eles tratam?

Independentemente de qual profissional você busque primeiro, é importante conhecer alguns sinais e sintomas de problemas psicológicos. Dessa forma, você pode identificar a existência de uma condição mais rapidamente e encontrar a ajuda de que precisa, assim como faria com qualquer médico ou outros tipos de doença.

A diferença com o psicólogo e o psiquiatra é que esses sinais não são sempre claros. Muitas pessoas passam anos com algum transtorno ou dificuldade, mas a atribuem a outros fatores ou a consideram como algo normal. E quanto mais tempo se passa sem um tratamento, maior é o dano causado.

Alguns dos sintomas mais comuns desses transtornos, os quais você pode identificar no dia a dia, são:

  • insônia ou hipersonia;
  • cansaço persistente, mesmo sem atividade alguma;
  • dificuldade para sair de casa;
  • mudança de humor;
  • falta de controle emocional em situações de estresse;
  • dificuldade para se concentrar;
  • problemas de memória.

Nenhum desses sintomas é um sinal confirmado de que você tem ou não algum transtorno psicológico. Por isso mesmo é importante deixar que um profissional avalie o seu caso antes de tirar conclusões precipitadas.

Por que é importante buscar ajuda especializada?

Apesar da importância de ambos os profissionais, muitas pessoas não entendem ou não valorizam esse tipo de tratamento, o que é uma pena. Veja como eles contribuem para a saúde mental.

Combater sintomas físicos

A maioria das pessoas acredita que os efeitos de transtornos psicológicos são puramente comportamentais. No entanto, muitos sintomas físicos podem se manifestar como consequência de problemas emocionais.

Entre eles, falta de ar, dores musculares, dificuldade para se mover, perda de visão ou audição, tremores e até diarreia. Esses são chamados de sintomas psicossomáticos, os quais não têm causa física aparente. E, quanto mais grave o transtorno, mais intensos se tornam.

Diagnosticar e tratar diferentes doenças

Transtornos psicológicos, muitas vezes, apresentam causas biológicas, como deficiência de determinados nutrientes ou dificuldades para produzir certos hormônios. Muitas dessas doenças já são bem conhecidas, e existem remédios e tratamentos para elas.

Deficit de atenção, ansiedade, depressão, Transtorno Bipolar, alguns tipos de compulsão, entre outros exemplos, podem gerar muito mais dificuldades se o seu diagnóstico for muito tardio.

Manter seu raciocínio

Diversos problemas emocionais, tanto aqueles em razão de transtornos neuropsicológicos quanto resultantes de um momento particularmente difícil na vida, podem prejudicar outras funções mentais.

Como comentei, talvez você tenha distúrbios do sono, problemas de concentração e de memória, entre outros sintomas. Mesmo que não pareça algo grave logo no começo, eles podem se agravar e prejudicar bastante suas atividades diárias.

Evitar atitudes que agravem sua condição

Somente profissionais especializados têm qualificação para te indicar qualquer tipo de tratamento. Não caia na tentação de seguir os conselhos psicológicos e as “soluções milagrosas” que aparecem na internet.

Por mais que as pessoas sejam bem-intencionadas, o cuidado com a saúde mental envolve conhecimento aprofundado e muita pesquisa. Portanto, procure a ajuda certa antes de tomar atitudes ou usar medicamentos que apenas prejudicam sua condição atual.

Agora que você entende melhor a diferença entre psicólogo e psiquiatra, pode buscar o profissional que mais se encaixa em seu contexto ou fazer a recomendação correta para outras pessoas.

Se você identificou algum dos sintomas que citei ou já tem um diagnóstico e precisa de ajuda profissional, entre em contato agora e marque sua primeira consulta.

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