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Exaustão no home office: conheça 3 perigos do excesso de trabalho

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Exaustão no home office: conheça 3 perigos do excesso de trabalho

Após passarem por um período de adaptação ao trabalho remoto nos primeiros meses de pandemia, muitas pessoas têm apresentado problemas decorrentes da exaustão no home office. Como ainda precisaremos manter as medidas de proteção por um tempinho, desenvolver a resiliência se torna essencial neste momento.

Os compromissos profissionais não diminuíram, somando-se às tarefas domésticas que se multiplicaram pelo fato de estarmos mais em casa. Tudo isso aliado ao desafio de trabalhar em meio ao convívio familiar (ou sem ninguém ao redor) e às incertezas do futuro pode aumentar o risco de esgotamento físico e mental, que chamamos de Síndrome de Burnout.

Mas quais são os perigos de não estabelecer limites e chegar à exaustão no home office por excesso de trabalho? Trouxe algumas informações para você. Olha só!

1. Alterações comportamentais

É claro que oscilações no humor são naturais, mas quero chamar a atenção aqui para a intensidade e para a frequência com que elas ocorrem. Normalmente, as pessoas percebem os sintomas físicos e não dão bola para os sinais psicológicos da exaustão.

Irritabilidade, acessos explosivos de raiva, impaciência, desconfiança, crises de choro, alienação, tristeza, baixa autoestima e a sensação de estar deprimido são alguns exemplos. Com a falta de estabilidade emocional, a relação com as pessoas tende a se desgastar, afetando outras esferas da vida.

Percebe a bola de neve se formando? Preste atenção ao que o seu estado de espírito está dizendo. Essas mensagens são valiosas.

2. Alterações fisiológicas

Pouca gente se lembra de que o corpo humano é uma máquina em constante funcionamento. Inúmeras reações químicas acontecem a todo momento, permitindo que estejamos vivos e sãos.

Cada atividade que desenvolvemos (seja de trabalho, seja de lazer) estimula ou inibe diferentes processos metabólicos no nosso organismo, e nossas sensações são decorrentes dessa dança — por exemplo, o prazer está ligado à liberação de serotonina.

Mas vamos pensar no cortisol, hormônio produzido em excesso quando passamos por períodos prolongados de estresse. Em altos níveis, causa aumento da pressão arterial e da gordura abdominal, fraqueza muscular, osteoporose, entre outras consequências.

Em resumo, a desregulação dos hormônios e dos neurotransmissores leva a diversos distúrbios de saúde física, como enxaquecas, taquicardia, hipertensão, sudorese, náuseas e falta de ar. Se o cerne do problema não for tratado, a pessoa pode ter complicações mais sérias, como um infarto.

3. Desenvolvimento da ansiedade

O acúmulo de tarefas, a falta de tempo para cumpri-las, a pressão no trabalho por produtividade e a dificuldade de “girar a chave” da vida profissional para a pessoal no modo home office são um prato cheio para o surgimento do Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Os pensamentos fervilham, a pessoa passa a antecipar suas atividades e não consegue se concentrar em finalizá-las, pois está centrada no futuro, provavelmente criando cenários destrutivos. Pode haver, de fato, uma piora no rendimento profissional, o que contribui para o agravamento da ansiedade.

Mais uma vez, forma-se um círculo vicioso, em que os eventos se repetem e se retroalimentam, voltando ao ponto de origem.

Com esse panorama que eu trouxe aqui, quero reforçar a importância de estabelecer limites de trabalho e de equilibrá-lo com outras atividades. Fuja do pensamento “já que o compromisso está aqui na minha casa, vou trabalhar mais um pouco”.

Preze os períodos de descanso e seus hobbies. Faça a higiene do sono e reserve a noite para restaurar sua energia cerebral e física. Levando a sério a harmonia entre a vida pessoal e a profissional, você conseguirá evitar a exaustão no home office e o surgimento de distúrbios de saúde. Assim, alcançará maior satisfação com a própria vida.

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