fbpx

Como tratar fobias com a ajuda da TCC? Venha descobrir!

Voltar para BLOG DOCKHORN

Como tratar fobias com a ajuda da TCC? Venha descobrir!

Nem todo medo é uma fobia, ok? Essa é uma confusão muito comum que as pessoas fazem. Por isso, antes de entendermos como tratar fobias, precisamos distinguir o medo habitual (e, muitas vezes, saudável) daquele disfuncional.

Ao contrário do medo, as fobias são transtornos que atrapalham a vida do indivíduo de forma significativa em alguma área, como trabalho, relações pessoais, estudos, entre outras. Assim, podem trazer grandes prejuízos em curto e longo prazos.

Felizmente, na maior parte dos casos, é possível enfrentá-las com eficiência por meio de um tratamento conduzido por um especialista. Isso não significa que o transtorno vai embora, mas ele deixa de ser disfuncional em sua vida.

A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é uma das poucas abordagens que apresenta comprovação científica no tratamento de muitas fobias. Quer entender melhor como ela atua nesses quadros? Acompanhe!

O que é uma fobia?

Na psicopatologia, as fobias são classificadas como Transtornos de Ansiedade. Mas o que isso significa? Elas geralmente são caracterizadas por sintomas físicos e mentais, como:

  • preocupação extrema;
  • angústia;
  • medo desproporcional à ameaça real apresentada pela situação;
  • alterações fisiológicas, como suor frio, tremores, palpitações, vômitos, entre outros;
  • agitação;
  • problemas em relação ao sono.

Além disso, para ser considerada uma fobia, a condição deve representar algum impacto significativo para a vida do indivíduo, provocando prejuízos profissionais, pessoais, nas relações sociais, nas finanças, na saúde etc.

Quais são os principais tipos de fobia?

As fobias podem estar relacionadas a diversos gatilhos específicos, como situações, lugares, seres etc. No entanto, existem algumas que são mais comuns. Confira!

Fobia Social

Trata-se do medo ou da ansiedade acentuados diante de uma ou mais situações em que a pessoa é exposta à possível avaliação por parte de terceiros. Alguns exemplos incluem interações com outras pessoas, sensação que um indivíduo tem de estar o tempo todo sendo observado e situações de desempenho diante de alguém.

A pessoa com o diagnóstico de Fobia Social teme ser avaliada negativamente e acredita que será humilhada ou constrangida, ou até que ofenderá quem estiver ao redor e sofrerá rejeição como consequência disso.

Como comentei no início da nossa conversa, há estudos que mostram a eficácia da Terapia Cognitiva Comportamental nesses casos. Afinal, ela ajuda a entender o que causa esses sentimentos e como lidar com isso no dia a dia.

Agorafobia

Apesar de se parecer com a Fobia Social, a Agorafobia tem algumas diferenças. Nesse caso, o que se manifesta é o medo ou a ansiedade desproporcionais ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.

Os sintomas de medo, ansiedade e esquiva ocorrem em, pelo menos, duas das cinco situações seguintes:

  • usar transporte público;
  • permanecer em lugares abertos;
  • permanecer em ambientes fechados;
  • esperar em uma fila;
  • ficar em meio a uma multidão;
  • sair de casa sem companhia.

Acrofobia

Caracateriza-se pelo medo irracional de altura. A pessoa que sofre de Acrofobia costuma apresentar sintomas físicos intensos (como tremor, taquicardia, tensão muscular e pânico) ao se deparar com situações em que está a muitos metros do chão. Por exemplo, quando usa escadas rolantes ou elevadores com estrutura transparente, atravessa uma ponte etc.

Fobias Específicas

Vale citar também a Fobia Específica, como medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou de uma situação. Por exemplo, ficar diante de determinados animais; tomar uma injeção; ver sangue, ferimentos ou tempestades, e por aí vai. Em todos os casos, o tratamento pode envolver terapias, medicamentos ou a associação de ambos.

O que fazer para lidar com as fobias no dia a dia?

Sabemos que começar a encarar nossos fantasmas não é uma tarefa fácil. Porém, aprender a lidar com a sua fobia é importante para que ela não gere tantos prejuízos à sua vida. A ideia não é sair totalmente da zona de conforto, mas fazer pequenos movimentos que já ajudam a diminuir a ansiedade frente a um potencial perigo que desperta o problema.

A seguir, veja atitudes simples que você pode adotar aos poucos no cotidiano.

Trabalhe o pensamento positivo

O pensamento positivo não consiste em ignorar toda a realidade e a seriedade ao se deparar com um perigo. Não sentir medo, obviamente, é um tipo de atitude inviável para quem apresenta alguma fobia, além de não ser saudável.

Na verdade, o pensamento positivo é uma proposta mais interessante. Trata-se de se motivar a desapegar, aos poucos, da visão pessimista sobre determinada situação, muitas vezes provocada pela ansiedade.

Por exemplo, a acrofobia pode estar associada ao medo de cair. Pensar positivo, nesse caso, seria imaginar que, de fato, existe um risco de despencar, ao mesmo tempo em que há chances de se manter a salvo.

Ou seja, o medo continua ali, mas a forma de visualizá-lo pode ser modificada ao ponderar a situação. Observar os gatilhos com um olhar otimista não é fácil, mas contribui muito para lidar com a ansiedade nesses momentos.

Experimente técnicas de relaxamento

Existem diversas técnicas que favorecem o relaxamento, como a meditação. Quando o corpo e a mente se encontram em um estado mais calmo, os cenários que provocam um aumento na ansiedade tendem a se tornar menos assustadores.

Além disso, conforme você domina algumas práticas de relaxamento, consegue ter um maior controle dos pensamentos e das emoções. Isso ajuda a lidar melhor com as situações que desencadeiam as crises.

Converse com outras pessoas

Falar com alguém sobre o que você sente ao se deparar com potenciais perigos talvez pareça uma ação simples e sem tanta relevância, mas tem um forte efeito na aceitação dos medos e da ansiedade. Esse é um passo fundamental para aprender a encarar as fobias e para procurar um tratamento.

Por que é importante buscar tratamento para fobias?

Como destaquei lá no começo, a fobia é um tipo de Transtorno de Ansiedade. Conviver com esses problemas pode trazer danos graves à saúde mental a longo prazo. Por isso, é altamente recomendado buscar um tratamento.

Medidas terapêuticas auxiliam o indivíduo a dar mais atenção ao seu bem-estar e a entender melhor o que provoca as fobias. Assim, é possível evitar o desgaste emocional ao estar em uma situação que provoca medo e ansiedade além da conta.

Como tratar fobias com a ajuda da Terapia Cognitiva Comportamental?

Nem toda abordagem de terapia apresenta eficácia comprovada para o tratamento de fobias. Entre as que apresentam, está a TCC. Ela traz uma série de técnicas para ajudar o paciente a se adaptar aos pensamentos disfuncionais e modificar comportamentos relacionados ao medo.

Como expliquei, pode ser que o medo não vá embora, mas o impacto negativo dele no seu dia a dia e na sua saúde mental pode ser reduzido. Veja algumas técnicas da TCC!

Psicoeducação — uma conversa aberta sobre o problema

Na psicoeducação, o terapeuta dá uma explicação completa sobre o seu transtorno, tira suas dúvidas, explica as possibilidades e os limites de tratamento, entre outros pontos. Geralmente, ela ajuda a reduzir a ansiedade, pois mostra que muitos pensamentos de culpa são amenizados e é possível começar a vislumbrar uma luz no fim do túnel.

Diálogo Socrático — um bate-papo para entender melhor seu problema

Nessa técnica, você e o terapeuta têm uma conversa livre sobre o seu medo a fim de entender todas as associações que você faz. Desse modo, pode-se encontrar algum evento traumático que tenha levado ao desenvolvimento da fobia, entrar em contato com as emoções, elaborar melhor os pensamentos etc.

Reestruturação Cognitiva — mudando seus pensamentos disfuncionais

Durante o Diálogo Socrático ou em entrevistas estruturadas, o terapeuta verifica a relação entre os pensamentos, as emoções e os comportamentos. A partir disso, há um trabalho para modificar as distorções cognitivas, como generalização e catastrofização.

Técnica de Exposição — encarando a sua fobia

Essa técnica é uma das mais eficazes, em que o terapeuta traz estímulos progressivos relacionados à fobia. Por exemplo, ao visualizar aquilo que gera medo, ansiedade, insegurança e desespero, você se familiariza com a situação. Então, vocês analisam e trabalham os pensamentos, as emoções e os comportamentos que surgem, desenvolvendo novas formas de controlar suas crenças disfuncionais.

À medida que você ganha confiança em lidar com um nível de estímulo, o terapeuta avança. No caso de uma pessoa com Fobia Social ou Agorafobia, por exemplo, o profissional pode levá-la a ambientes coletivos, depois incentivar conversas e, até, convidá-la a falar em público.

A Terapia Cognitiva Comportamental, aplicada na Psicologia Dockhorn, é um processo progressivo; e todo o plano terapêutico é construído junto com você, desde as técnicas usadas até o número de sessões necessárias. Assim, é possível saber como tratar fobias desde as primeiras consultas e ter uma perspectiva realista para a superação.

Quer ter essa experiência? Então, entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas sobre como a TCC pode ajudar a tratar fobias!

Compartilhar este post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar para BLOG DOCKHORN