Tudo sobre o COVID-19: confira quais as projeções para o Brasil
Por mais que a pandemia tenha perdido força, ainda é fundamental que a gente busque informações e fique por dentro de tudo sobre a Covid-19. É por isso que volto a falar desse assunto também aqui no blog. Afinal, devemos continuar na luta contra o coronavírus.
Neste artigo, vou trazer alguns dados sobre o avanço da vacinação no Brasil e falar de cuidados psicológicos, que se revelaram fundamentais nesse período. Em função da necessidade de isolamento social, vários transtornos surgiram ou se agravaram, e vou abordar os principais nas próximas linhas. Confira!
Quais as estatísticas do coronavírus no Brasil e no mundo?
Até o dia 8 de abril de 2020, o mundo registrou cerca de 1,5 milhão de casos de infecção pelo novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19 — os números oficiais registravam 88.982 mortes decorrentes da contaminação pelo vírus até então. A epidemia surgiu na Ásia no final de 2019 e se tornou global — sendo definida como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020.
Felizmente, graças à vacinação iniciada em 2021, esse cenário mostrou sinais de melhora. Até o momento da produção deste conteúdo, estima-se que aproximadamente 85% da população brasileira recebeu ao menos uma dose da vacina, com 65% da população mundial também vacinada. Isso significa que, a longo prazo, podemos esperar uma recuperação mais expressiva.
Diante do alto índice de vacinação, várias cidades já suspenderam o uso obrigatório de máscara em ambientes fechados, como mercados. Porém, isso não significa que não há perigo de infecção. A Covid-19 é uma doença altamente contagiosa, com maior risco para pessoas idosas ou com problemas respiratórios. Mesmo com menor risco de sobrecarga do sistema de saúde, ainda é importante tomar precauções.
Quais os transtornos psicológicos mais comuns na pandemia?
Apesar da importância do isolamento social como forma de evitar o contágio pelo novo coronavírus, é inegável que ele teve um efeito negativo na saúde mental de muita gente durante esse período de distanciamento do convívio com familiares e amigos.
Como consequência, o número de pessoas sofrendo de algum transtorno psicológico aumentou drasticamente. Veja os principais.
Transtornos de Ansiedade
A indefinição quanto ao tempo de isolamento e às consequências da Covid-19 deixam as pessoas ansiosas, o que é natural, até certo ponto. No entanto, é importante ficar alerta para que isso não se torne algo mais sério, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada e o Transtorno de Pânico. E, caso ocorra, é fundamental buscar o devido acompanhamento profissional.
Mesmo com a situação se normalizando e o número de casos diminuindo, algumas pessoas podem continuar sofrendo desse transtorno — seja por ainda terem receio com relação à doença, seja por estarem com dificuldades para voltar à rotina.
Transtorno Depressivo Maior
Em um período de incertezas, dificuldades econômicas e de uma doença que assola o mundo, também presenciamos o surgimento de sintomas ligados à depressão. Observar questões como tristeza, desinteresse, sono excessivo e outras características ligadas ao Transtorno Depressivo Maior é fundamental.
Esse tipo de transtorno também apresenta vários fatores de risco, desde a alimentação até a predisposição genética. Por isso, é importante ter cuidado redobrado.
Transtornos Alimentares
É muito comum que a compulsão por comida surja em momentos de ansiedade, estresse, angústia e isolamento. A busca por uma compensação com pratos saborosos e sobremesas calóricas também deve ser controlada para que não provoque outros problemas de saúde.
Além desses, os quadros de Transtorno Bipolar e de Transtorno por uso de Substâncias podem ter sido agravados no período. Atente para os sintomas e busque ajuda antes que eles saiam do controle.
Quais as medidas de saúde necessárias para evitar a contaminação?
A vacinação já está em efeito, e boa parte da população está devidamente imunizada. Mesmo assim, não há uma garantia de que você nunca vai pegar a Covid-19. Por mais que os sintomas sejam mais brandos, ainda é melhor prevenir do que remediar.
Para preservar a sua saúde e a da sua família, siga estas dicas:
- lavar as mãos com água e sabão por 40 segundos;
- na impossibilidade de lavar as mãos, usar álcool 70% em gel para higienizá-las;
- evitar tocar os olhos, a boca e o nariz, especialmente antes de lavar as mãos;
- cobrir o nariz e a boca com o antebraço quando for tossir ou espirrar;
- evitar aglomerações de qualquer tipo;
- manter os ambientes da casa ventilados;
- não compartilhar objetos pessoais, como copos, talheres, entre outros.
Se você já tomou suas doses e ainda apresentar alguns sintomas, lembre-se de fazer o exame e de descansar. Não só é importante para sua recuperação, como também vai prevenir outros casos.
Como manter a saúde mental no cenário atual?
Além de se preocupar com a sua saúde física, você precisa pensar na sua saúde mental. Afinal, ela pode ter sido abalada por causa de dificuldades trazidas pelo período prolongado de isolamento, tanto em relação ao convívio familiar quanto à rotina do lar em si.
Se você ainda está passando a maior parte do tempo em casa, tente manter contato com amigos e familiares por meio da internet ou por telefone. Ter uma rotina bem definida também ajuda a manter o foco, mesmo sem uma mudança de ambiente para orientá-la.
Ah, e se você ainda está com dificuldades para voltar à normalidade, não se esforce demais. Tome o tempo necessário e, se achar que precisa, procure ajuda de um terapeuta. Assim, poderá trabalhar melhor as questões que provocam angústia e transtornos psicológicos.
Como escolher um bom terapeuta?
Claro, para aproveitar melhor os benefícios da psicoterapia nesse período turbulento e ainda repleto de incertezas, você deve escolher o profissional certo. Veja aqui alguns pontos que precisa observar.
Confira as credenciais
Todo profissional de psicologia deve ter uma formação comprovada na área e estar registrado nos conselhos regional e federal da categoria. Tome bastante cuidado para não encontrar alguém que exerce a profissão ilegalmente.
Busque indicações
Se possível, procure alguém conhecido que fez terapia para indicar um profissional. Assim, você terá uma garantia maior da qualidade do trabalho. E se não tiver essa pessoa de confiança no seu círculo, pode pesquisar a opinião de outros pacientes antes de tomar sua decisão.
Pesquise sobre a linha teórica do profissional
Cada psicólogo segue uma linha teórica, além de apresentar uma área de especialização. E cada abordagem inclui métodos, ferramentas e expectativas diferentes. Tente aprender um pouco mais sobre cada uma delas para poder escolher um terapeuta cuja abordagem seja mais adequada ao seu caso.
Tire as dúvidas antes de começar
O bom psicólogo também estabelece expectativas antes de iniciar qualquer tratamento. Isso inclui esclarecer seus métodos, o tempo de duração esperado, qual é sua área de atuação, entre outras informações. E, claro, você também pode fazer todas as perguntas que achar que precisa antes de começar o processo.
Algumas questões essenciais para você levantar no começo são sobre o horário e o local, pois devem ser minimamente convenientes para facilitar a continuidade do tratamento. Também vale ressaltar que alguns profissionais já oferecem a opção de atendimento online, o que é permitido pelo Conselho Federal de Psicologia.
Use as primeiras sessões como teste
Mesmo com toda a pesquisa, a única forma de saber se determinada abordagem é a ideal para o seu caso é fazendo algumas sessões. Se você não estiver se dando bem com o profissional em particular, pode levantar essas questões e, em alguns casos, ele mesmo te encaminha para outro terapeuta com uma linha diferente.
Espero ter ajudado a trazer informações relevantes nesse período difícil. É importante continuar se inteirando das descobertas da ciência em relação à Covid-19 para se preparar e superar os desafios que venham a surgir.
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